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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ambientes com ar condicionado deverão possuir plano de manutenção

Atentos à continua necessidade de adotar procedimentos que garantam melhor qualidade de vida e mais saúde à população, o senadores aprovaram, na manhã desta terça-feira (21), um projeto de lei (PLC 70/2012) que submete a climatização dos ambientes a existência de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) dos equipamentos de ar condicionado. A matéria que passou pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), agora segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), de onde, se aprovada, seguirá direto para a sanção presidencial. 
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Viana relatou a criação do plano de manutenção
de equipamentos como o ar condicionado
Pelo texto, o plano de manutenção passará a ser exigido assim que o projeto for sancionado. Entretanto, para os sistemas já em operação será concedido um prazo de 180 – aos locatários, proprietários ou responsáveis – para se adequarem a legislação. Inicialmente, todos os planos deveriam ser submetidos à avaliação técnica de um engenheiro mecânico. Mas por entender que esta obrigatoriedade poderia levar “inaplicabilidade” da lei, em razão do alto custo, o senador Jorge Viana (PT-AC), relator da matéria, apresentou emenda suprimindo esta determinação.
“A definição da responsabilidade exclusiva do engenheiro mecânico pode levar à inaplicabilidade da Lei devida a falta do profissional qualificado para atender a demanda ou em razão do alto custo do profissional, em decorrência da escassez desta mão de obra”, observou Viana, ao apresentar uma alteração no texto para permitir que a habilitação dos planos podem ser submetidas a técnicos de refrigeração e climatização, além dos próprios engenheiros mecânicos.
Saúde públicaPara justificar a medida, o deputado Lincoln Portela (PR-MG), autor do projeto, faz alusão à “síndrome dos edifícios doentes” – expressão definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para designar espaços confinados com qualidade do ar questionável, cujos ocupantes relatam com frequência sintomas semelhantes. “A crescente utilização de sistemas de climatização artificial nas edificações urbanas impõe a adoção de medidas de controle e manutenção desses sistemas para evitar a proliferação de agentes patogênicos”, pondera Portela.
Especialistas reconhecem que um edifício está doente quando 20% de sua população apresenta sintomas de doenças alérgicas e pulmonares, ocasionalmente melhorando quando estão afastadas do local. Dentre os principais sintomas estão: dor de cabeça, problemas nos olhos (irritação, dor, secura, coceira ou constante lacrimejamento), problemas nasais (constipação nasal, coriza ou irritação nasal), fadiga e letargia, anormalidades na pele (secura, coceira ou irritação), e dificuldade de manter a concentração no trabalho. Há estudos que advertem para o aumento de pelo menos o dobro de queixas nos ocupantes dos edifícios fechados em relação a ocupantes de edifícios ventilados de forma natural.
Atualmente, a climatização de ambientes já é tema de uma Resolução (nº 9/2003) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define padrões referenciais de qualidade para o interior de ambientes. Porém, Jorge Viana e Lincoln Portela consideram pertinente a edição em lei federal essas diretrizes, como faz o PLC 70/2012.
Catharine Rocha

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Reportagem mostra a importância da limpeza do ar ... - globo.tv

http://www.google.com/url?sa=X&q=http://globotv.globo.com/tv-gazeta-al/al-tv-1a-edicao/v/reportagem-mostra-a-importancia-da-limpeza-do-ar-condicionado/2589678/&ct=ga&cad=CAcQARgAIAEoBDAAOABAz4mAjQVIAVgAYgVwdC1CUg&cd=LwtS2z_XLP8&usg=AFQjCNFNIGQ7BFxCrp4jJ_9-5Pm0Y7E2Bw

terça-feira, 14 de maio de 2013

Aprenda a calcular o dimensionamento de ar condicionado


O avanço da tecnologia aplicada aos aparelhos de ar condicionado trouxe ao mercado muitos modelos bem distintos, com finalidades, funções, potências e características bem específicas entre si.
Essa grande variedade de opções acabou também por trazer muitas dúvidas aos compradores na hora da escolha do modelo certo para sua residência ou escritório. Dentre essas dúvidas, o dimensionamento do aparelho é, com certeza, a maior delas.
Dimensionar corretamente o ar condicionado envolve a consideração de alguns fatores:
  • Medida do ambiente em metros quadrados;
  • A quantidade de portas e de janelas desse ambiente;
  • A ocorrência de luz direta do sol nesse ambiente e, em caso positivo, em qual horário do dia isso ocorre;
  • O número de pessoas que ocupam ou que ocuparão o ambiente;
  • A quantidade de eletrônicos em funcionamento nesse ambiente.
Assim, vamos tomar como exemplo que duas pessoas irão frequentar esse ambiente, e, também, que nele não ocorra a incidência de luz solar. Nesse caso, para calcular o dimensionamento, devemos fazer o seguinte cálculo:
Medida do ambiente (m²) x 600 BTUs/h + (600 BTUs/h x número de pessoas que irão frequentar o ambiente e de aparelhos eletrônicos) = a carga térmica ideal.
Cálculo da potência de ar condicionadoConsiderando que BTU é a medida oficial dos aparelhos de ar condicionado, utilizada para calcular a capacidade térmica do aparelho e disponível em todos os modelos.
Assim, num ambiente de 10 m² na qual somente duas pessoas o frequentarão, teríamos como dimensionamento:
10 m² x 600 BTUs + (600 BTUs x 2) = 7.200 BTU/h
7.200 BTU/h. Essa seria a potência necessária de um aparelho de ar condicionado para que o ambiente fosse refrigerado de uma maneira satisfatória, sem um gasto energético grande e de maneira estável.
Lembre-se que para cada pessoa a mais que frequentar o ambiente, deve-se acrescentar a quantia de 600 BTU/h. E para cada eletroeletrônico em funcionamento no ambiente deve-se aumentar mais 600 BTU/h.
Você também pode fazer um cálculo mais complexo do dimensionamento, porém, não se esqueça de verificar com um técnico especializado se há todas as variáveis do seu ambiente e se o aparelho escolhido condiz com as suas necessidades.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Tecnologia inverter se torna cada vez mais popular em aparelhos de ar condicionado domésticos


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altA tecnologia inverter, que evita o alto consumo de energia, está se tornando cada vez mais popular em aparelhos de ar condicionado domésticos. Para proporcionar ainda mais ganhos ambientais, o sistema pode ser aliado ao uso de fluidos refrigerantes alternativos, sem potencial de degradação da camada de ozônio.
O estilo de vida e as residências das grandes cidades em todo o mundo consomem muita energia. Como tentativa de diminuir esse impacto ao meio ambiente, diversos equipamentos de refrigeração e condicionamento de ar são otimizados para oferecer conforto e bom desempenho com menos gastos. Exemplo disso é a tecnologia inverter, que é mais econômica por apresentar um sistema de funcionamento inteligente capaz de evitar o alto consumo de energia.
Cada vez mais popular em aparelhos de ar condicionado doméstico, essa tendência serve de estímulo para fabricantes e técnicos de refrigeração, que têm de estar atentos à crescente procura por equipamentos com essas características, a fim de aliar os benefícios da tecnologia inverter ao uso de outros recursos ambientalmente aceitáveis, tais como os fluidos refrigerantes alternativos.
O produto da DuPont que pode ser aplicado a aparelhos de ar condicionado inverter utilizados em residências é o Suva® 410A, fluido sem potencial de degradação da camada de ozônio, que apresenta baixa toxicidade, não é inflamável e ainda pode proporcionar desempenho até 60% superior a equipamentos projetados para trabalhar com R-22.
Usuários de ar condicionado tendem a se tornar mais exigentes quanto à adoção de novas tecnologias ao funcionamento dos equipamentos de refrigeração e climatização, de maneira a obter ganhos em aspectos como rendimento, economia e conscientização ambiental.
Cabe aos fabricantes e técnicos do setor estarem atentos às movimentações desse mercado, na busca por aliar essas tecnologias a fluidos refrigerantes sem potencial de degradação da camada de ozônio, otimizando os ganhos ambientais com aparelhos de ar condicionado em residências.